domingo, 22 de julho de 2018

Minha homenagem ao VDC.

 Lá se vão três anos e meio de blog,  apesar de já circundar blogs de investimentos a um bom tempo.
Neste meio tempo fiz meu  blog que relatava as peripécias de  um ex operário simples com poucos recursos e que dispunha de uma vontade de investir a  parca poupança que acumulei em vida com objetivos claro e bem delineados de  viver do que mais gosto nessa vida até então, tocar piano. Apesar de estar na blogosfera a pelo menos  três anos e meio ,  faz pelo menos oito anos que estou nessa longa jornada da liberdade financeira.

Assim como nosso amigo VDC meu objetivo nunca foi se tornar o próximo billgates,buffet ou soros.  Lembro como se foste ontem. Após uns 5 meses na blogosfera  conheci o blogueiro VDC a qual tinha recém criado seu blog. Neste momento partilhamos muitas experiências feito amigos numa mesa de bar. Eu por já ter trabalhado numa das sub áreas do setor de construção e ele por investir no setor de construção.

Apesar de estamos em  um ambiente virtual  nutri muita estima pela pessoa dele. Quando ele estava pensando em largar o emprego e chutar o pau da barraca, eu o  aconselhei a não assumir mais responsabilidade e tocar tudo em banho e Maria que sua IF estaria garantida, principalmente pela sua elevada capacidade financeira.  Este acontecimento já faz  pelo menos um ano desde que ele tomou a decisão de seguir tocando tudo em banho Maria no projeto IF. Também debatemos extensamente sobre a qualidade dos fundos imobiliários e chegamos uma conclusão parecida. Existe fundos de primeiro linha segundo ele Classe A, segunda linha classe B e terceira linha classe c.

Recentemente  recomendei o livro Faça fortunas com ações do falecido Décio bazin. O VDC ficou muito feliz ao ler este livro pois corroborava muita das nossas visões como investidores.

Aprendi muita com ele: Aprendi  a como perseverar e como fazer o jogo política das grandes empresas. A ter uma perseverança e uma gana pelos aportes. Eu sempre dava risada quando ele falava que  tinha contas para pagar e estava aportando com cheque especial.

Sendo sincero não é porque ele veio falecer , mas considerava o VDC como um amigo pessoal embora nunca o tenha conhecido pessoalmente. Sempre tive uma visão de uma  pessoa espirituosa com objetivos claros e delineados e que não tem medo de por em prática o que pensa.

A tristeza ao saber da noticia foi grande, tanto que passei a tarde inteira pensando nisso. Eu simplesmente não consigo parar de pensar no VDC.

Recentemente ele conseguiu seu tão almejado objetivo ver aqui:
http://www.viverdeconstrucao.com/2018/06/acabou-junho-2018-o-mes-que-atingi.html
Apesar de não ter comentado sua vitória até então . Eu fiquei muito feliz por ele porque tivemos um conversa sobre um fundo a qual invisto para aposentadoria. E ele disse que entraria pesado.
Conferir aqui:
http://mestredosdividendos.blogspot.com/2018/03/um-agradecimento-todos-aqueles-que-de.html#comment-form


E aqui:
http://mestredosdividendos.blogspot.com/2018/05/quebrando-banca-como-estou-ganhando.html#comment-form


Fuçando hoje postagens antigas encontrei a primeira postagem do VDC. Quando VDC ainda estava fazendo seu blog . Ele comentou comentava no meu blog com o nick Vamonos.


Veja o que VDC disse na época:
Depois que investi em FII não devo voltar tão cedo as ações... Prefiro riscos menores, e os FII em fim tem me proporcionado o sossego que mereço! Abraço VDC -  viver de construção



Considerações finais: Se pudesse voltar ao tempo eu apertaria mão pessoalmente deste cara  sem pestanejar.

A minha homenagem ao VDC:

Vladimir Horowitz 1962 Chopin Piano Sonata No. 2 in B-flat minor

 

 

                                                     Aqui repousa um grande investidor.



quinta-feira, 19 de julho de 2018

MFII ou Ponzi FII

  1. Antes de chutar cachorro morto gostaria de saliente minha enorme descrença pelo setor de incorporação e sua contabilidade criativa. E isso não vem de hoje, alias nunca escrevi sobre este tema porque criaria polêmicas e paixões na blogosfera. Logo seria desnecessário expor minha opinião sobre o tema. Porém quem me conhece mais tempo sabe que nunca investi em MFII e nenhum outro fundo de desenvolvimento imobiliario.


Por quais motivos?

  1. - Estrutura de SPE confusas
  2. - Dinheiro investido em projetos a qual não se tem acesso ao detalhes de receitas , fluxo de caixa e demais variáveis.
  3. - Avaliação de imóveis um tanto quanto duvidosa.
  4. - Não tem como verificar o fluxo de caixa real das SPE e nunca teve. Investir em MFII sempre foi um ato de fé.
  5. Sempre foi fato consumado que o pessoal comprava este fundo por causa do elevado yield.
  6. - Risco inerentes ao mercado de incorporação ( Atrasos, distratos, quebras de orçamento)
  7. Frequentes emissões, ( Isso levantou a pulga atrás da orelha ). Em entrevista recente o próprio gestor admitiu uso de taxa ingresso. Algo similar antigos fundo com RMG garantida.
Embora não tenha debatido sobre este  fundo na blogosfera diretamente.  O fiz em demais fóruns do segmento, consequentemente  cheguei a conclusão nada animadoras ainda no inicio do ano passado.
Que fique a lição para os investidores: Se  algo paga muito é porque tem risco embutido. E nunca invista em algo com contabilidade confusa . A contabilidade do MFII esta igual   estatísticas do governo e de órgão governamentais que mudam as regras de acordo com a conveniência política.



O mais surpreendente foi que  estava escrevendo dois artigos sobre fraudes no mercado financeiro, imobiliario e bancário que mostravam para não confiar cegamente em balanços e auditorias.

Para os iniciantes na arte dos balanços vou recomendar um livro um tanto antigo , mas que contém lições atemporais sobre estatísticas e matemática financeira.

Resenha do livro abaixo do livro: Como mentir com estatísticas.
Quando foi publicado pela primeira vez, em 1954, o livro de Darrell Huff foi saudado como pioneiro em conjugar linguagem simples e ilustrações para tratar de um tema polêmico e controverso: o mau uso da estatística para maquiar dados e abalizar opiniões. Hoje, em tempos de internet e big data, o livro continua genuinamente subversivo e ainda mais relevante. Qual é, afinal, o grau de confiança que devemos depositar nas análises estatísticas?
Segundo Huff, vale ter sempre um pé atrás. Amostras enviesadas, gráficos dúbios, listagens incompletas: item por item o autor apresenta os vilões da interpretação de dados. Em um capítulo, ele aponta como os gráficos estatísticos, mesmo matematicamente corretos, podem não representar em nada a realidade. Em outro, vemos que uma mesma projeção pode mostrar um futuro positivo ou alarmante, dependendo da amplitude de dados que ela cobre. O livro termina com um brilhante passo a passo para o leitor aprender a diferenciar informação de enrolação.
Escrito com humor e repleto de advertências tão atemporais quanto a ciência matemática, Como mentir com estatística é uma leitura agradável e absolutamente acessível. Indispensável para quem se vê bombardeado diariamente, seja pela mídia ou pela timeline do Facebook, por infográficos e estatísticas que se pretendem verdades incontestáveis.
A nova edição, capa dura, mantém as ilustrações originais criadas por Irving Geis para a primeira edição americana do livro.
Leitura de cabeceira de toda uma geração formada em ciências exatas, Como mentir com estatística foi publicado no Brasil pela última vez na década de 1990.
Só nos Estados Unidos, o livro já vendeu mais de 1,5 milhão de exemplares.

Estou um tanto sem tempo , mas nunca longe o suficiente do mercado.

Abraço

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Artigos da semana sobre divída pública e déficit fiscal.

Alexandre Schwartsman conhecido como Alex carecão.

Fiscal.

http://maovisivel.blogspot.com/2018/07/quousque-tandem.html

Thiago Fonseca: é graduado em administração pela FGV-SP e é empreendedor do ramo de eletroeletrônicos.

Quanto realmente o Brasil gasta com a rolagem da  dívida pública.

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2916




A elite reptiliana é dona da dívida pública brasileira?

Conferir site do tesouro direto com os maiores credores do Brasil.
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/por-dentro-das-contas-da-divida


Relatório mensal da dívida pública.
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/665870/Texto_RMD_Mai_18.pdf/2436aa13-6287-4425-b158-54bd09f6a9ae





Detentores da divida pública.





Onde realmente buscar dados sobre situação fiscal brasileira, carga tributária demais temas recorrentes nos embates da blogosfera?
https://www12.senado.leg.br/ifi/publicacoes-ifi



Relatório de Acompanhamento Fiscal
O Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) atende aos objetivos dispostos na Resolução do Senado Federal nº 42, de 2016. O RAF traz, mensalmente, avaliações conjunturais e atualizações para os cenários base, otimista e pessimista. Esses cenários são simulados pela IFI com base em pressupostos para os parâmetros orçamentários, como PIB, inflação e taxa de juros. Como resultado, são apresentadas trajetórias para os indicadores fiscais, como o resultado primário e a dívida bruta. O RAF contém, ainda, Tópicos Especiais (TEs), que traduzem a visão da instituição sobre um tema específico, muitas vezes precedendo a publicação de um estudo mais aprofundado, que chamamos de Estudo Especial (EE).


Realidade contábil vs realidade política.
https://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7513427/pauta-bomba-100-congresso-prova-brasil-que-ruim-pode-piorar


O festival de mamata assola o país.

https://g1.globo.com/google/amp/g1.globo.com/mundo/blog/helio-gurovitz/post/2018/07/12/o-festival-da-mamata-assola-o-pais.ghtml

segunda-feira, 2 de julho de 2018

A era do endividamento.


Um nível de endividamento jamais visto desde a Segunda Guerra Mundial ameaça inocular o veneno da próxima crise.Você e eu estamos sentados em uma montanha de dívida pública e privada. A cota para cada habitante do planeta é de 21.866 euros, ou 95.554 reais. Uma bola de neve gigantesca e voraz. A fatura total chega a 164 trilhões de dólares (608 trilhões de reais), quantia equivalente a 225% do PIB mundial. Viver a crédito foi a saída natural da crise financeira. Os empréstimos permitiram cobrir os desequilíbrios das contas públicas e reanimar o crescimento. Mas convém não ultrapassar determinadas linhas vermelhas. Um nível de endividamento jamais visto desde a Segunda Guerra Mundial é uma bomba-relógio que pode explodir a qualquer momento. Argentina e Itália são dois exemplos recentes de como ressuscitam facilmente os fantasmas mal enterrados.
A bolha chega, além disso, em um momento muito delicado. A Reserva Federal dos EUA começou a reduzir seu saldo − já não compra títulos públicos e amortiza os que tem no vencimento −, medida que vem acompanhada por aumentos das taxas de juros. O Banco Central Europeu (BCE) continua comprando dívida soberana, mas planeja fechar a torneira em setembro e seguir o caminho de seu homólogo americano. O plano traçado pelos dois organismos prevê um endurecimento monetário progressivo e moderado.
Como os problemas nunca vêm sozinhos, à elevada dívida pública é preciso somar a também delicada situação do endividamento privado, que dobrou em uma década e já alcança 120% do PIB mundial. “O endividamento das famílias é um problema principalmente quando é o resultado de um boom no mercado imobiliário”, explica Stefan Hofrichter, economista-chefe da Allianz GI. “Chama a atenção o fato de que o aumento da dívida privada se deva em grande medida à evolução dessa dívida em países pouco afetados pela crise financeira, como Canadá, Suécia, Noruega, Austrália, China, Brasil, Turquia e Índia. Muitos deles são precisamente os que tiveram o maior aumento nos preços da moradia dos últimos dois anos”, acrescenta Hofrichter.
Outro fator-chave na hora de explicar o maior endividamento é a demografia. “Os países desenvolvidos enfrentam o envelhecimento de suas populações. Cada vez há mais aposentados do que pessoas ativas, e isso significa menores receitas fiscais. Quando um governo arrecada menos, mas seus compromissos de gastos são maiores, uma solução fácil para o problema é a emissão de mais dívida”, afirma Christopher Gannatti, diretor de análise da WisdomTree. Nesse sentido, a proporção da dívida em relação ao PIB é consideravelmente mais alta quando se incluem os compromissos de gastos com aposentadorias e saúde. Nesse caso, o endividamento médio nos países avançados quase dobra, chegando a 204% do PIB, e nos emergentes ele dispara para 120%.
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/08/economia/1528478931_493457.html

https://economia.uol.com.br/noticias/afp/2018/04/18/divida-bate-recordes-e-ameaca-a-economia-mundial-alerta-o-fmi.htm




Deixe sua opinião abaixo sobre este tema importante para os investimentos nacionais e internacionais.


Washington, 18 Abr 2018 (AFP) - O endividamento atinge recordes, puxado pela China. e supera amplamente os níveis de 2009, pouco depois da quebra do banco Lehman Brothers, o que representa um risco para a economia mundial, adverte... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/afp/2018/04/18/divida-bate-recordes-e-ameaca-a-economia-mundial-alerta-o-fmi.htm?cmpid=copiaecola
Washington, 18 Abr 2018 (AFP) - O endividamento atinge recordes, puxado pela China. e supera amplamente os níveis de 2009, pouco depois da quebra do banco Lehman Brothers, o que representa um risco para a economia mundial, adverte... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/afp/2018/04/18/divida-bate-recordes-e-ameaca-a-economia-mundial-alerta-o-fmi.htm?cmpid=copiaecola